Messenger bloqueado em Cuba
O artigo, intitulado Cuba, a rede      sitiada, relata que, de acordo com um comunicado emitido pelo      gigante do software, os serviços do MSN Messenger foram      suspensos para Cuba e outros inimigos dos EUA , incluindo o      Irã, a Coréia do Norte, Síria e Sudão, em conformidade com a      legislação dos EUA.
  
   O artigo salienta que as medidas da Microsoft causaram      controvérsia internacional generalizada e que essa decisão não      condiz com a campanha publicitária, que a empresa lançou há 10      anos. Segundo a propaganda corporativa o MSN Messenger iria      fomentar o intercâmbio entre as pessoas, sem distinção de raça,      crença, ideais políticos ou quaisquer outros fatores      discriminatórios.
  
   Nem mesmo o porta-voz da corporação tem sido capaz de dar uma      resposta convincente sobre o motivo por que a medida foi tomada      agora. “Será este um presente de décimo aniversário da empresa      (...) ou uma outra maneira de continuar a apertar o cerco contra      Cuba promovido desde os EUA pelos setores mais reacionários da      política e da economia”, se pergunta o jornalista.
  
   Mas a Microsoft não é a única empresa que nega o uso de      tecnologia avançada em Cuba.
  
   Desde 1960 os EUA têm impedido a todos os grandes fabricantes      de computadores como a Intel, Hewlett Packard, IBM ou Macintosh      de venderem diretamente os seus produtos a Cuba, nem mesmo para      fins humanitários, como a saúde.
  
   Como um exemplo, o artigo cita como em 2003 a Secretaria de      Comércio dos EUA negou a licença para que a empresa cubana      INFOMED comprasse 423 computadores para serem utilizados em      hospitais e clínicas, com o argumento de que “isso prejudicaria      interesses da política externa dos EUA”








 










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