sábado, 30 de maio de 2009

Messenger bloqueado em Cuba

O artigo, intitulado Cuba, a rede sitiada, relata que, de acordo com um comunicado emitido pelo gigante do software, os serviços do MSN Messenger foram suspensos para Cuba e outros inimigos dos EUA , incluindo o Irã, a Coréia do Norte, Síria e Sudão, em conformidade com a legislação dos EUA.

O artigo salienta que as medidas da Microsoft causaram controvérsia internacional generalizada e que essa decisão não condiz com a campanha publicitária, que a empresa lançou há 10 anos. Segundo a propaganda corporativa o MSN Messenger iria fomentar o intercâmbio entre as pessoas, sem distinção de raça, crença, ideais políticos ou quaisquer outros fatores discriminatórios.

Nem mesmo o porta-voz da corporação tem sido capaz de dar uma resposta convincente sobre o motivo por que a medida foi tomada agora. “Será este um presente de décimo aniversário da empresa (...) ou uma outra maneira de continuar a apertar o cerco contra Cuba promovido desde os EUA pelos setores mais reacionários da política e da economia”, se pergunta o jornalista.

Mas a Microsoft não é a única empresa que nega o uso de tecnologia avançada em Cuba.

Desde 1960 os EUA têm impedido a todos os grandes fabricantes de computadores como a Intel, Hewlett Packard, IBM ou Macintosh de venderem diretamente os seus produtos a Cuba, nem mesmo para fins humanitários, como a saúde.

Como um exemplo, o artigo cita como em 2003 a Secretaria de Comércio dos EUA negou a licença para que a empresa cubana INFOMED comprasse 423 computadores para serem utilizados em hospitais e clínicas, com o argumento de que “isso prejudicaria interesses da política externa dos EUA”

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